terça-feira, 29 de dezembro de 2009

É fim de ano e é inevitável os textos sobre.
A principio, por dica de um novo amigo, pensei em fazer aquela típica lista de desejos e planos para o próximo ano, mas minhas expectativas pra esse fimdeano não são boas, então resolvi aderir à famosa ‘retrospectiva’ mesmo. [ mas essa lista ainda sai, viu !? ;D ]
Seria meio obvio se eu dissesse que esse foi um ano de mudanças, pois todo ano MUITA coisa muda. Mas, devido à intensidade das mudanças desse ano, posso dizer que não é tão obvio.
Mudanças em tudo.
Nas pessoas ao redor, nas amizades. Nos pensamentos, sentimentos, atitudes.
É incrível pensar que ano que vem MAIS coisas vão mudar na minha vida. E eu tenho medo que ela se torne irreconhecível.
Ate fim do mês passado eu acreditava positivamente nessas mudanças: meu desejo de infinito, aos poucos, era saciado. Experimentei de diversos sabores, diversas cores. Diversos.
Sentia a vida. E aos poucos me sentia.
Foi mais ou menos como nos outros anos, amigos novos vieram e outros se foram. Paixões novas vieram, outras se foram. Mudou apenas a intensidade. Aqueles que eu jurava eternos, se mostraram passageiros. Mas aqueles poucos se mostraram eternos, e é neles que me firmo.
Firmo-me naqueles que demonstraram intenso esmero em me fazer sorrir e que me ofereceram os braços, as palavras e o silencio oportuno no meu choro.
Firmo-me em minha família. Pois todas as mudanças são mais profundas em nossas vidas, e somos nos que estaremos entrelaçados para sempre.
E então desespero-me. E volto a dizer que tenho medo da vida que me espera em 2010.
Abrir mão de sonhos não é agradável em nenhuma situação. Mudanças forçadas e radicais. Laços que se rompem e que não tem previsão para se reatar com um nó.
Nesse fim de ano o que mais tenho é angustia.
Aquilo que não sai da garganta, que implode e explode a todo momento.
Tenho saudades do cãozinho que cresceu comigo. É, ele soube a hora de ir embora.
E eu espero sinceramente que nesse ano que vai chegar, também saibamos a nossa hora. Nossa hora de viver e esquecer os problemas. Nossa hora de sentir saudades dos que foram mas de não abandonar a vida.
Espero que consigamos saber nossa hora de por a angustia fora de nossas vidas. A hora de viver mais leve.
Espero que possamos dar permissão a nos mesmos para sermos felizes. E também espero que nos permitam isso.




Meu texto não foi tão pessimista quanto me sinto no momento. Sei que é fase, que passa e bla.bla.bla. Mas é real. E machuca!
Mas passa, ne!? E é isso que permite sonhar para o próximo ano, mesmo que com tudo tão diferente do que eu esperava.





Feliz Ano Novo !


Alegrias, sonhos, fantasias, sorrisos, musica e muita poesia na vida de nos todos! *-*



[ mal’zz a falta de acento em algumas partes, problemas técnicos no meu teclado. ’ ]
[ e me desculpem a falta de poesia, eu queria um texto bonito, mas foram soh essas palavras que saíram no momento .. e amanha eu vou pra roça \o ]

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

‘ Quem acende a luz da Lua?

Não sei, mas ontem o Sol amanheceu mais forte pelas frestas da minha porta balcão, e na minha sacada o Céu era mais azul.

Conseqüentemente, à Noite, a Lua brilhou mais forte. Senti todo o seu esforço pra se tornar Cheia sendo expresso no seu brilho que, da porta da sala da minha casa, brilhava meus olhos.
Mas Quem acende a luz da Lua?
Já não ouso nomear. A luz apenas acende.
Ontem o calor me pos fora de casa, e a grama verde me trouxe ao chão. O Céu passou de azul para um quase preto, e eu nem vi os ponteiros do relógio andarem.
Resolvi esquecer-me.
Esquecer que o tempo passa.
Esquecer que existem aquelas coisas que chamamos de problemas, dores, sofrimento, doenças e afins.
Esquecer que o que já foi não é mais.
Esquecer que o que ainda é por vezes machuca.
Lembrei-me apenas do Sol e da Lua. E do Infinito.
Bastou-me para terminar o ano com dias mais leves e mais coloridos.
E Quem acende a luz da Lua?
Já não me importa. Aqui da fresta da minha porta balcão, de Dia ou de Noite, é sempre luz.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Meu infinito limita-se.

E então se expande.
Vive nessa contração constante.
Quer abrir-se para o mundo. Para ele todo.
Mas fecha-se. Tem nela o medo de que sua mão seja pequena e frágil demais para algo tão vasto.
Então ela aproveita a fresta daquilo que se fechou. Aos poucos sua pequena e frágil mão transforma aquela fresta em uma janela. E ela sonha com portas e ventarolas.
Tem medo apenas da contração constante em que vive.

Mas sabe que sua mão já não cresce mais.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009



A minha vida é assim. Magia nas fantasias, sorrisos nas alegrias, entregas no amor, desesperos nos surtos, angustia nas tristezas.

São os sentimentos e as emoções misturando-se a todo tempo. E sendo mais fortes que a razão.
A minha vida é assim. Transformo as realidades em fantasias e, sempre que posso, transformo as fantasias em realidade.
Assim como esse céu cheio de estrelas feitas com caneta bic num papel de pão.
Alegro-me com os pequenos, e desiludo-me com os já crescidos.
Na verdade sou como uma criança a descobrir a realidade. Daquelas que já não acreditam em Papai-Noel, mas que ainda sonham em mudar o mundo.

domingo, 13 de setembro de 2009

Superficialidades já não me satisfazem.
Já não me basta o toque das peles e as pernas entrelaçadas.
Pois existe o vazio.
Aquele vazio que não tem lugar nem tamanho.
Aquele vazio que é vazio por si só, preenchido de tamanha profundidade.
Aquele vazio que só tem profundidade.
...
Ele me encantou. Impregnou-me com seu “cheiro de homem e não de perfume”. Soube me levar com suas mãos lisas e suaves.
Mas ele me afastou. Cansou-me com seu jeito garoto, irritou-me com tanta simpatia.
E eu continuei assim, alternando entre encantar-me ou irritar-me. Enquanto ele parecia apenas gostar de me puxar pelas mãos quando desejasse.
Acontece que nem mesmo o encanto dele adiantou: continuei com o vazio.
Aquele vazio onde só existe profundidade...

domingo, 30 de agosto de 2009

Engraçado como o ID faz bem, quando liberto.
E eu, não muito simpatizante da Psicanálise, mais uma vez a cito em meus textos. E eu, adepta dos pensamentos e da reflexão, ajo sem pensar. Deixo a reflexão para o dia seguinte.
Então reflito. Mas já não chego ao arrependimento. Por vezes, já me arrependi pelo que não foi, já me arrependi dos momentos em que me deixava controlar pelo superego. Hoje já não me arrependo, pois tenho aprendido a lidar com meu superego. E sim, por vezes, agora mais freqüentemente, ele perde pro ID.
Não sei onde isso vai dar, não sei quais serão as conseqüências desse comportamento. Mas não tenho fortes preocupações com relação a isso.
Tenho o desejo de fazer valer a pena. E hoje, é isso que me movimenta.

“...todo dia de manhã é a nostalgia das besteiras que fizemos ontem...”

sábado, 18 de julho de 2009

Apenas uma de sublimação

Mais uma vez como em direção às palavras
e forço uma poesia.
Quem sabe um tema bonito brota essa noite.
Quem sabe algo novo, desconhecido.
Do amor já cansei-me,
Desde que fugiu de mim.
Da vida já esforcei-me,

Mas algo ainda falta brotar em mim.
Talvez seja a falta de experiência.
Talvez seja a negação desta.
Ou talvez seja aquele desejo,
não tão escondido,
de saber o mundo.
Saber o mundo e a vida,
ir além dos sentidos.
Guardar em meu inconsciente
e transcrever em meus textos.

Mundo e vida.
Acompanham meu desejo de infinito,
e de poesia em minhas palavras.
Acontece que escrevo quando experimento.
Sem saber-lhes,
não escrevo.
Acontece que experimento quando escrevo.
Penso sabê-los,
então escrevo.

domingo, 12 de julho de 2009

Dos sentimentos mais diversos.
Alegria, saudade, desejos e vontades.
Das manifestações mais diversas.
Coração palpitando, mãos suando, palavras que não chegam a ser ditas.
Dos momentos mais mágicos.
Passeios, beijos, risadas, olhares, abraços e toques.

São saudades e desejos.
Dos sentimentos, das manifestações e dos momentos mais mágicos e diversos...


Veio uma vez, e demorou-se a ir.
Espero há dias, mas demora-se a chegar.

domingo, 28 de junho de 2009

Não quero beijos de outros,

Seus abraços me bastam.

Não quero chorar pelos que não vingam,

pois os que ficam são firmes.

Quero lembrar-lhes por tudo que me fizeram,

por perdoar-me sempre,

acolher-me sempre,

estar aqui sempre.

Quero agradecer-lhes pela vida.

Agradecer-lhes por colorir meus dias,

por me fazerem sonhar com as férias,

por me fazerem desejar momentos nas praças.

Quero sentir saudades,mas quero junto.

Quero que possamos sentar, brindar, nos abraçar

e então chorar.

Quero que possamos juntos reviver todos os momentos.

Quero que não guardemos rancor.

Quero noites na Santa Terezinha,

de uniforme do Kiel,

cinto de rebites e

all star no pé.

Quero que em nossas vidas as lembranças estejam pra sempre presentes.

Mesmo que o hoje não seja como ontem,

mesmo que ele não volte,

quero que lembremos com alegria.

Amo vocês !

E mesmo que por vezes nossa família se abale,

mesmo que relações estremeçam,

sempre amarei !

A gente cresce,

muda e entra em conflito,

mas vocês eu quero pra SEMPRE !

“Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!”

Por: - Bárbara Ilário Lopes

[ridiiiicula-porquinhaqueroncaefuçadacordomeuportão-rabicore-etudomaisquevocêsquiserem]

domingo, 17 de maio de 2009

Numa tarde sem aula ela resolve, após assistir um filme, revirar momentos escritos em seu velho pc. Sim! a saudade a aperta, comprime. Mas já não a torna pequena.
Dentre outras coisas ela observa sua mudança, algumas explícitas, outras implícitas, mas elas as percebe todas, mesmo que inconscientemente. Mudanças em seu jeito de escrever, nas suas cores prediletas. Mudança no seu pensar, no agir. Percebe a maturidade e ainda a falta dela em algumas situações. Nota que seu vocabulário hoje é mais amplo, e somando tudo isso percebe que sua mente também se expandiu.
Sua mente se expandiu.
Ela sente saudades. Suas lembranças ainda são nítidas, e agora ela sorri com elas.
Ela sente saudades. Mas suas vontades são ainda maiores.
Ampliou-se ao infinito. Colocou-o em seu pulso e definiu-o como meta principal.
Ela quer conhecer o mundo. Desvendar as pessoas, sentir os gostos e experimentar todas as cores.
O infinito. É o que ela quer.
A garota tem planos, sonhos grandes e mágicos.
Gosta de sapatos de boneca e sonha com o amor.
Tem vôos altos, com minuciosos detalhes.
Gosta da fantasia.
Mas com o tempo aprendeu a colocar os pés no chão sem aquele forte impacto.
Sim. ela ainda se decepciona com a vida, mas cansou-se da estagnação.
Fascina-se com os pequenos detalhes. Aos poucos aprende o jogo da vida, e surpreende-se quando pessoas lhe procuram dizendo sentir tua falta.
Gosta quando é valorizada, mas tem esforçado-se para nunca esquecer de reconhecer o seu próprio valor.
Gosta de valorizar-se.

A garota vê seu passado como algo insubstituível, e por vezes suas crises nostálgicas são tão intensas que ela quase se rende. Mas sua curiosidade pelo infinito é maior.
O infinito com toda sua imensidão. As cores vibrantes, as culturas diferentes, fascina-se pelas mais diversas ideologias.
E aos poucos forma o seu próprio conjunto de idéias. { de idéias únicas }
A sua própria cultura.
Cria suas próprias cores.

Somam-se os sabores já provados, e a garota caminha cada vez para mais longe. Gosta de encontrar desafios e tentar vencê-los, já não se esconde atrás da porta.
A mulher, em muitas vezes, diz a que veio. Mas mesmo sentindo-se tão diferente, ela insiste: prefere continuar garota.

domingo, 10 de maio de 2009

Minha cultura e meus quadris

Paixões e beijos nas bocas
Pessoas
Movimento
em ritmos diferentes.

A música,
coordenando tudo
ampliando a mente
e deixando-a livre para voar.

Mpb e Rock.
Like a rock a billy
don’t make war, make love
e
peace and love.

A trilha sonora da vida.

A flor por entre os fios de cabelo
As unhas em cores vibrantes
Ornamentos de chitão
Cada um com seu som.

Pessoas
Movimento
em ritmos diferentes.

A trilha sonora da vida que eu trilho,
ritmando minha cultura e os meus quadris
.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

O surto

Jogaram-me a verdade
e de forma violenta ela me atingiu a face.
O estopim foi um beijo,
Seguido de tapas, empurrões,
grito, nervosismo
e choro.

Todos os sentimentos eclodiram
por dentro.
E todos apareceram
por fora.
O que era pequeno
tornou-se significativamente relevante
E o que já era grande
extravasou até mesmo os limites que não existiam.

O choro,
desesperado e soluçante.
Os gritos,
que eram meus mas que eu não sabia como parar.
O descontrole,
de atos e pensamentos.

Só quando tudo isso cessou
Percebi já existir o desespero.
Senti os soluços
e gritos que vibravam por dentro.

E então percebi,
há tempo já não havia controle ...

terça-feira, 14 de abril de 2009

A dialética da felicidade

Os desejos tomam conta dessa garota por inteira.
Cansada de tentar controlá-los, ela liberta o ID. E a felicidade a domina por completo.
A felicidade a deixa leve, e os quadris requebram ao som da música. Quanto mais ela dança, mais acometida de desejos ela fica.
Então liberta o ID de novo, e sente-se tomada pela felicidade mais uma vez.
O círculo vicioso de ser feliz, a dialética da felicidade.

A garota sabe que não demora muito e o superego a alcança com cordas prontas para amarrar o ID, mas agora ela conhece a força de seus desejos. E delicia-se ao realizá-los.



Com sapatos de boneca, a garota se mete nesse círculo vicioso de ser feliz, pois adora a dialética da felicidade.

[ nesse momento os sentimentos estão todos confusos dentro de mim, talvez esse texto já tenha perdido o sentido, ou talvez tenha ganhado mais ainda... ]

sexta-feira, 10 de abril de 2009

sabe quando tudo parece tão errado ?
a esperança que surge, logo desaparece
o desejo que aflora, logo se decepciona
e os olhos confessam toda a verdade
num texto sem pontos, sem letras maiúsculas
- são apenas vírgulas
as vírgulas que separam os sorrisos das lágrimas
e os olhos que confessam toda a verdade

domingo, 29 de março de 2009

a garota cansou de mostrar-se mulher
várias facetas de um único sujeito.
ainda sonho com contos-de-fada,
mas gosto de deliciar-me com prazeres reais.
vislumbro a magia até mesmo
nesse mundo fudido.
abandono os cantos escuros e obtusos
gosto mais das cores
e como diz meu irmão:
"eu quero mais é me apaixonar"

domingo, 15 de março de 2009

"Tudo isso aconteceu, acredite ou não... [ inesperado ] "

Ansiosa para escrever aqui.
Nem um beijo. Uns toques de mãos, de pés, um abraço apertado. O corpo fala.
Ansiosa para escrever aqui, mas com vontade de jogar a caneta e o caderno para o lado, esparramar-me na cama, deliciar-me com as lembranças dessa noite enquanto sinto o cheirinho naquele papel. *-*
Amizade no melhor e único sentido verdadeiro da palavra.
Sinceridade.
E um sentimento confuso, reflexo de todas as tuas palavras e atitudes.
Adoro-te. De forma pura, talvez até inocente. E intensa.
Sinto contigo aquela “empolgação” (entusiasmo) que comentei contigo, mas ainda não sei bem o que isso significa.
Uma atitude considerada errada por muitos, e não considerada certa por mim. Porém, espontânea. E incontrolável.
Adorei teus pés brincando com os meus.
O ForFun tá tocando. Não existe hora melhor para largar isso aqui, deitar-me e sentir o cheirinho de olhos fechados. *-*
Não é necessário um estudo aprofundado em Sociologia, e nem leitura de casos com bases teóricas na Psicologia Social, é fácil perceber a individualidade que nos vem tomando conta.
Um mundo cada vez mais individual, pessoas que pensam e agem baseadas em interesses próprios, beneficiando a si mesmas. Somente a si mesmas. Já não agem pensando no bem das pessoas próximas, não se preocupam com o bem-estar alheio.
O mundo hoje é o próprio umbigo, limitamo-nos a isso.
E é a partir daí que resolvi aderir a essa moda.
Sempre preocupei-me excessivamente com os outros. Nas relações nunca fui a prioridade, nas amizades dava o que podia. Sempre. Mas agora forço-me a mudar.
Individualista.
É assim que tem que ser.
Tentei procurar um equilíbrio, colaboração de ambas as partes, conseqüente harmonia. Mas não achei. As pessoas não têm o mesmo foco que eu, preocupam-se apenas com seu “eu” particular.
Individualista.
É só assim que consigo me manter.
Preocupar-me comigo mesma, meu próprio umbigo e meu próprio bem-estar. Assim os lucros são maiores e mais rápidos.
Atenção dada a quem me dá. Preocupação já não desperdiçada com aqueles que a desprezam.
Dar valor a quem merece.
Valorizar-me acima de tudo.
Atitudes e decisões próprias. Interessados que se adaptem a esse meu novo jeito.
Talvez um pouco egocêntrico demais, porém um mecanismo de escape mais do que necessário.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

E porque essa garota agora busca se divertir?
Busca se divertir sem antes definir o que é a diversão. Eis mais um conceito ainda não bem formado dentre seus muitos pensamentos difusos!
Uma diversão que envolve várias bocas diferentes, ou uma diversão que envolve abraços acolhedores, toques suaves e olhares. [ Ah, os olhares! ]
Uma diversão que a satisfaz, mas que nos próximos dias já não é suficiente.
Uma diversão que a anima e dá uma outra cor àquela vida.
Uma diversão que passa.
E então um beijo doce, carinhos suaves em suas mãos. Olhares fixos e atenciosos por toda sua face enquanto ela fala. E ainda diz que odorou ouvir sua voz, mesmo ela insistindo em dizer que fala demais.
A garota ainda está dividida entre mundos diferentes. Apesar de alguns conflitos a vida parece lhe sorrir de diferentes lados.

Mas ela ainda não sabe se vai ou se fica.


...

~ nostalgia...


[ 17/02 ]


Saudade que aperta uns dias antes do Carnaval.
Um computador velho que volta do conserto e desperta lembranças que minha mente havia bloqueado, pois, de olhos fechados, eu tentava revive-las todos os dias.
Algumas conversas, momentos escritos, fotos. Palavras ditas com uma forte emoção de ambos os lados.
Um amor que se perdeu com o tempo.
Lembranças que nunca se perderão.
Mesmo que apaguem as fotos, mesmo que deletem todos os momentos. Em minha mente é tudo nítido, como se fosse ontem. Não são necessários textos para me lembrar o que sentia, nem fotos para lembrar da feição e das costas daquele garoto.
Um garoto que já não existe.
Mudanças que a vida força, algo inevitável.
Mas já disse aqui mesmo que aprendi a lidar com meus desejos, agora estou aprendendo a lidar com essa nostalgia que, de tempos em tempos me consome quase por inteira.
Sentir saudades é bom, faz bem lembrar e reviver as memórias. Lembrar sem sofrer me faz bem. Mesmo que por vezes meus olhos se encham de lágrimas.
O lance é que ainda é o meu mais belo passado. Sentimentos, momentos, carinhos, olhares. Únicos. Nada até hoje se igualou. E nem foi melhor.


Mas sei que a vida ainda me reserva momentos maravilhosos, os sentimentos bons, fortes e verdadeiros ainda brotarão nessa garota que agora pensa em se divertir, mesmo não conseguindo entender como tudo aconteceu naquele passado.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

- idéias se perdem
- sentimentos extravasam
- vontades se frustram
- desejos aparecem
- revolta e indignações tão fortes quanto a água que vem molhar meus olhos
O comportamento humano me fascina. E me desespera.
Os momentos em que nada me satisfaz acontecem de novo.
Nem um cheiro, cor, sabor.
Amadurecimento.
Desenvolvimento.
Faculdade.
Sentimentos.
Ações.
Emoções.
Razões.
Relações.
Atitudes.
Angústias.
Vontades.
Erros.
Acertos.
E a relação mais confusa entre todas essas palavras.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

O que mais me atrai são os desejos. Talvez ainda mais que a nostalgia.
Da nostalgia sei que não posso nada, apenas senti-la. Dos desejos posso muito.
Criar e recriar desejos me faz bem.
Uns me decepcionam, mas sempre surgem outros que instigam.
Vontades que alegram, animam e me fazem dançar.
E quando começo a dançar não tenho vontade de parar mais. Meu corpo fica leve. Então sorrio e vejo a vida de um outro ângulo.
Já não sofro quando um entre tantos desejos não dá certo. Sinto, não dá pra negar. Mas já não sofro.
Algo que faço muito bem é criar desejos, dos mais ardentes até os mais inocentes.
Sigo atrás deles.
Aos poucos a gente entende a vida, e aprende com ela como ser feliz.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

- Not as we

[ 28/01 ]

Eu queria poder dizer que sei viver sozinha. Que posso ir e vir sem ninguém, e voltar feliz.
Que posso dormir sem abraços quentes, e acordar sem carinhos suaves.
Que não preciso me sentir perdida. Sozinha.
Mas não é assim.
Preciso. Mesmo sendo um sujeito indefinido.
Pois é, confundo-me até nisso! O que aparece me confunde, e o que não aparece confunde também.
Ao ter sinto-me estranha, ao perder sinto-me ainda mais estranha.
A um, quero sem querer, desejo que inflamam.
A outro, quero com imenso querer, e esse desejo não inflama. Longe demais para pegar fogo.
Indecisão entre três mundos, mesmo sem participar de nenhum.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

...

Final de ano me dá vontade de escrever, meio que uma necessidade.
Trocar o 8 pelo 9 não me é tão simples, as mudanças acontecem, mesmo que de leve.
Já pensei que minha obsessão fosse por essas tais mudanças que sempre me acontecem, mas hoje acho que não. Mais provavelmente minha obsessão seja a nostalgia daquilo que passa e o medo daquilo que chega.
E isso é algo que resolvi mudar. É a minha promessa para o novo ano que chega. O consultor de nãoseioque falou na televisão que as promessas feitas nessa época devem ser poucas, acessíveis, e que todas devem ser escritas, evitando a falha de alguma delas.
Bom, a princípio minhas promessas são poucas, por enquanto só uma (é que aquela tal promessa de emagrecer eu já desisti ¬¬’); é acessível, a questão sou eu, e eu posso me mudar se isso me fizer bem; e já está escrito e será lida por alguns, mesmo que poucos.
Já posso começar meu ano.
Bom, teoricamente, né? Como acontece com muitas pessoas, gosto de fazer uma reflexão quando o fim do ano chega: penso no que passou, no que vai se repetir e nos momentos que nunca mais viverei. Imagino o futuro que vem chegando, tenho idéias, desejos e planos para ele.
Um post comprido, que talvez diminua os poucos que aqui lêem. Mas não faz mal, será escrito e publicado assim mesmo.

2008 foi um ano diferente para mim.
O colégio acabou em 2007, e junto dele os momentos escritos nas salas de aula e as risadas e fofocas durante as aulas de química. E aquela história também acabou.
Ai 2008 começou.
Algumas amizades acabaram, outras se fortaleceram. Amores foram esquecidos, crianças cresceram...
Então a faculdade chegou.
Aqueles rostos conhecidos há anos não eram vistos lá, a euforia durante o intervalo já não acontecia.
E as responsabilidades aumentaram.
Amizades novas surgiram, pessoas que sei que levarei para sempre.
Conhecimentos novos somaram-se ao pouco que tinha, e a Psicologia passou a me fascinar mais a cada dia.
Aprendizados de diferentes formas aconteceram, amadurecendo-me pouco a pouco.
Comecei a publicar meus textos no blog e fui reforçada logo de cara. Como já era de esperar, esse comportamento aumentou de freqüência.
Fui recebida em um mundo diferente, agitado, cheio de festas, uma liberdade grande (que por vezes até chega a extravasar). Um mundo que também frustra. Frustra quando me deparo com ‘aqueles do poder’ e quando minhas atitudes e palavras parecem insuficientes para alcançá-los. Porém, não me deixei estagnar por eles, tentei subir o mais alto que posso fazendo com que minha voz vos chegue. Mesmo que os meu mais alto ainda seja o mais baixo para os já mais experientes.
Esse mundo me recebeu, aos poucos comecei a aprender a usufruí-lo e a gostar disso, porém, por vezes ainda sentia ser necessário afastar-me e manter o que sou.
Antes achava fácil o convívio social, e gostava demais dele. Hoje, há momentos em que o que preciso é a minha casa. Enxergar a sociedade por um ângulo diferente me fez não suportá-la em alguns momentos.
Com os sentimentos tento me equilibrar. Tento controlar os involuntários e deixar que aconteçam mais vezes aqueles meio acanhados.
Deixar que aconteça.
Essa é a minha maior reflexão.
Saudades eu tenho, e sei que sempre terei. Vivi tantos momentos mágicos em minha vida que sei que as lembranças ficarão para sempre, e carregarão com elas aquela nostalgia gostosa de sentir. Porém, por hora não desejo manter-me descrevendo essas lembranças.
Desejo manter as amizades e fortalecê-las cada vez mais, pois esse ano mais do que nunca descobri o valor destas.
Desejo me manter próxima à minha família. Depois de um tempo meio “distante”, passei esse ano bem próxima deles, e isso me fez um bem enorme!
Desejo sentir o amor. Não sei se de novo, ou se pela primeira vez, mas quero senti-lo e poder vivê-lo.
E a promessa de fim de ano: arriscar-me.
Andar contra o vento, expondo minha face, e arriscando sentir aquela dor de cabeça e os lábios rachados alguns minutos depois.
Molhar-me na chuva, aos perigos dos flashes barulhentos que vêm do céu, arriscando-me a ter uma pneumonia.
Bronzear-me ao sol daquele dia brilhante, arriscando-me, quando a noite chegar, a sentir o ardor de minha pele já vermelha.
Expor-me às pessoas, correndo o risco de conhecê-las. Correndo o risco de enganar-me, de machucar-me, e de gostar dessas pessoas assim mesmo.
Sair por lugares desconhecidos, expondo-me ao novo e ao diferente, arriscando-me a gostar de tudo aquilo que não conheço.
Olhar o mar, que me causa aquele sentimento de nostalgia. E que me dá o impulso que preciso para continuar arriscando-me.
Sentir além do que meus sentidos me proporcionam.
Correr todos os riscos. Os de não ser feliz, e também os de ser.




Feliz Ano Novo!