segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Meu infinito limita-se.

E então se expande.
Vive nessa contração constante.
Quer abrir-se para o mundo. Para ele todo.
Mas fecha-se. Tem nela o medo de que sua mão seja pequena e frágil demais para algo tão vasto.
Então ela aproveita a fresta daquilo que se fechou. Aos poucos sua pequena e frágil mão transforma aquela fresta em uma janela. E ela sonha com portas e ventarolas.
Tem medo apenas da contração constante em que vive.

Mas sabe que sua mão já não cresce mais.

3 comentários:

Érika disse...

Aain Bah, que bonito *-*
Ler esse blog me vem na hora à cabeça a capa daquele seu caderno
=)
Killi?


Quero janelas gigantes!

Beeijo pequena
=**

D u d e disse...

Infinita num mundo limitado!

Reflexões Rotineiras disse...

Adorei seu blog!!!