sexta-feira, 25 de março de 2011

Não me arrependi de seguir meus desejos. E hoje sinto-me mais forte.
Responsabilidades me dão o gostinho de me sentir madura.
E o compromisso me torna (um pouco mais) segura.
Tenho caminhado com meus próprios pés.
Minhas pernas doem, e a cabeça também. Mas a gratificação faz com que sumam.
E aos poucos vem batendo à porta o gostinho de liberdade.
No momento não tenho medo. Vou pegar nas mãos do meu garoto e sair para saber e sentir o mundo. Vamos juntos descobrir as cores de algum canto desse mundo imenso.
Eu continuo seguindo meus desejos. E crenças. Não ligo de me arriscar.
Hoje tenho vontade de viver o mundo.

quarta-feira, 16 de março de 2011

"...tá tudo padronizado, no nosso coração!..."

"...nosso jeito de amar, não é nosso, não." Karina Buhr sempre acerta nas palavras.
Hoje em dia há padrão até no amor.
Se sentimos, somos obrigados a agir de determinada forma, pois se não agirmos assim logo seremos julgados.
Nos são impostas regras de como falar, o que vestir e por onde andar.
Opiniões/julgamentos de todos os lados.
Mas eu cansei.
Tenho minhas convicções. Minhas crenças e afins. E são só minhas. Ninguém nunca as alcançará a ponto de comprendê-las.
Vem de mim.
O ser humano apenas gosta de dizer-se racional. Entretanto, toda a sua subjetividade lhe tira qualquer razão.
E comigo não há de ser diferente.
Quero guiar-me pelo o que EU acredito.
Meus motivos são só meus. E de mais ninguém.
Minhas fantasias e meus desejos também são só meus. E se por vezes parecerem incompreensíveis ou irreais, não mais perderei meu tempo buscando palavras para traduzí-los ou explicá-los.
Eles são meus.
E aqueles que realmente compreendem, enxergam as respostas nos meus olhos, sem precisar de palavras.
Eu cansei de padrões e imposições.
Deixarei minha vida ser guiada por tudo aquilo em que eu acredito. Cansei de preocupar-me com padrões que diferem das minhas ideias e ideais.
As consequências?! Estas também são minhas, e cabe só a mim saber lidar com elas.

sábado, 5 de março de 2011

Hoje o dia brihou, mesmo que nublado
Hoje acariciei teu rosto. Senti teus olhos e teus lábios.
Hoje cheirei seu cangote. E deslizei minhas mãos pelo teu corpo.
Hoje foram sorrisos.
Sorrisos em ambos os lábios e brilho em todos os olhos.
Hoje o dia foi fácil. E simples.
Hoje caminhamos de mãos dadas. *---*

Senti como se não houvesse tempo.
Ficamos alguns dias longe!? Parece que nem aconteceu.
Hoje a sintonia foi tanta, que pareceu que nada aconteceu.
Hoje a intimidade foi tanta, que fez esquecer as lágrimas daquele outro dia.
Hoje fomos só nós.
Dois diferentes. E ao mesmo tempo um só igual.
Não teve passado nem futuro, hoje foi só presente.

E agora, na hora de dormir, não consigo pensar em outra coisa.
Só sei que hoje o dia brilhou, mesmo que nublado. ♥

quarta-feira, 2 de março de 2011

Da minha cama, o tempo parece lento.
O tic-tac do relógio na parede não pára. Mas há tempos ele não marca a hora certa.
O celular é que guia: ele que indica os minutos passando.
Os minutos estão passando!?
Já faz alguns dias que não os vejo passar, parecem estáticos.
O tic-tac não pára, mas o tempo parece continuar se arrastando, pesado.
Acontece que por vezes o descontrole não resiste, e acaba por tomar conta desse tempo.
Gritos e portas batendo.
Lágrimas.
E logo depois a exaustão, deitada em posição fetal na cama.
Ao olhar o relógio, passaram-se três minutos.
No silêncio do quarto o tempo volta a se arrastar.
Fecho os olhos e finjo sonhar. Enquanto a única coisa que ouço é o tic-tac do pesar do tempo...