terça-feira, 12 de outubro de 2010

Sinto-me motivada

Não que isso me faça sentir mais leve (mesmo porque a balança não nega ¬¬’), nem que por isso eu esteja saindo de casa radiante e arrasante num belo sapato e numa bela roupa. Também não tenho abrilhantado as pessoas constantemente com os meus sorrisos. Mas é inegável a minha motivação.
Não, eu não sei de onde ela vem. E sei menos ainda onde ela pretende chegar.
Mas eu a sinto.


Brotou no íntimo, num canto obtuso. E nem avisou, mas aos poucos fez-se notar.
Tornou-me forte e confiante, me ensinando a jogar a insegurança naquele cesto de lixo.
Enfeitou minhas atitudes com belos acessórios.
E estes sim arrasaram. Ou melhor, caminham pro arraso.

É a motivação que brilha por si só. Ela irradia. Fazendo clarear tudo aquilo que eu precisava enxergar. Aquilo que eu realmente precisava enxergar.


Os carinhos tornam-se mais leves e menos obrigatórios. Os afetos mais sinceros. E os amores mais intensos.
Os amores transbordam os limites antes impostos. Limites!? Tento ignorá-los, ao menos temporariamente. Deixo que transbordem. Preocupo-me apenas em não me deixar afogar neles, e nem quero que alguém engula tanta água a ponto de não conseguir mais nem ao menos me olhar.
São intensos e sinceros.
Chego até a arriscar que tenho aprendido a amar. (se é que isso se aprende)


Aos poucos sinto que essa motivação tem aparecido externamente. Revestida, é claro. Não me apresento assim, mas sinto as pessoas me percebendo de forma diferente de anteriormente.
Elogios me atingem de diferentes lados e formas.
E fazem com que me sinta bem.
E aumentam minha motivação.


Já disse que não sei onde ela vai me levar.
Mas fico feliz em saber que ela não me deixa estagar.
E AAAH, como isso tem me bastado ultimamente! *-*