quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

E quando você sente a rotina da sua vida como algo antinatural, algo que não faz parte de você, ou você enlouquece, ou muda. À beira de enlouquecer, escolhi mudar.
Não gostei daquele caminho, resolvi seguir em outro. 
Acontece que esse caminho é incerto, ainda não desbravado. Tá vendo ali na frente? Não se sabe onde vai parar essa estrada, é impossível enxergar o fim de caminho, não se vê nem mesmo alguns quilômetros a frente. Mas eu escolhi esse caminho.
Entre a certeza da mesmice e a incerteza do novo, escolhi a novidade. E é assim que estou, disposta a novidades, aberta a novas experiências. Quero sentir-me viva! Usar meus conhecimentos para fins satisfatórios, de diferentes formas.
Chega de necessidades mecânicas!
Minhas necessidades precisam ser preenchidas e minhas energias querem seguir seu próprio caminho.
E mesmo que eu não o veja por completo, eu sei que eu tô no meu caminho.

"...Não sei onde eu tô indo 
Mas sei que eu tô no meu caminho..."

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Mais um fim de ano chegou.
Mais um fim. E como eu odeio isso!
Odeio fins. Fins de relacionamentos, fins de vidas, fins do batom e do creme prediletos.
O único fim que eu gosto é o fim do ano, porque sei que no ano seguinte tudo começa de novo. Recomeça.
Meu quarto é entulhado de coisas. São tantas recordações que fica difícil organizar ou liberar algum espaço. Eu gosto das coisas sempre aqui. A meu ver, isso não é gosto pelo passado, é só vontade de presente: quero tudo aqui, ...sempre!
Minha fixação talvez seja no presente. Tenho medo do futuro, por ser incerto e desconhecido. Por isso, tudo tem que ser hoje. Amores, vontades, comidas, prazeres. Pois quem garante o amanhã!? Ninguém, né. Então tem que ser hoje mesmo.
Ééé, fim de ano faz refletir. Mudam etapas, fases, ciclos, ou qualquer que seja o nome dado.
Mudanças.
Mas aquela essência sempre fica. E é isso que por vezes me acalma: tenho em minha essência um pouco de tudo. Tenho em minha memória tudo que compõe minha essência. Mesmo aquilo que termina, em mim existe pra sempre.
Esse é o meu lado belo, e é também o lado que me atrapalha.
Esse lance de manter presente me faz mudar, contorcer-me, e por fim florescer.
Sinto falta do meu cãozinho, sinto falta de algumas amizades, sinto falta até mesmo de roupas.
E assim como o fim, eu odeio sentir falta.
Mas nesse fim de ano, só quero agradecer. Dizer obrigadas a Deus (ou qualquer que seja o nome). Meu ano foi feliz, e minha vida também tem sido. Grandes aprendizados e descobertas de novos mundos. Sinto-me mais corajosa. Consegui até mesmo tomar a decisão de descobrir meu caminho, abrir as janelas pra boa sorte.
É claro que estou amedrontada com esse futuro incerto, mas sei que agora eu sou capaz, e que aqueles que estiveram comigo de verdade, sempre estarão.


"...a fé que você deposita em você e só..."


[21.12.14]