domingo, 15 de maio de 2011

Depois de mais de um mês resolvi abrir esse caderno aqui e escrever.
Deixei o computador de lado e vim pro quarto (claro que isso será digitado e depois será um post do blog, mas no caderno soa mais verdadeiro...)
Sentimentos de revolta me moveram a escrever, mas como sempre meu texto nunca toma o rumo inicial.
Um texto com esse rumo soaria imaturo demais, e eu quero exatamente o oposto disso.
Sou movida a várias ‘subjetividades’. “Eu tenho os meus desejos e planos”, não tão secretos assim. E é por eles que me movimento.
Hoje eles são mais possíveis, e mais fáceis de serem concretizados.
Eu analiso.
Observo.
Imagino.
Anseio...
E vivo com eles em mente, a fim de caminhar ao seu encontro.
Acontece que as pessoas me vêem como sonhadora. Uma boba sonhadora.
Não percebem que já não é assim, parecem não querer enxergar a realidade como ela realmente é no presente. Tentam esconder e disfarçar algumas partes.
Não os julgo. Sei que tem tanto medo quanto eu.
Acontece também que o medo do futuro já não me para, e eu continuo desejando.
Não descarto a possibilidade de frustração, trabalhar e não alcançar o objetivo. Mas ao longo do caminho vou trabalhando a tolerância à essas situações.
Meus desejos são possíveis, e querendo ou não, estão bem próximos. Basta querer enxergar.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Queria ser poeta
Ser belo por ser triste
E não precisar justificar essa tristeza.
Viver a pensar a existência.
E ser belo por isso
Eu queria ser poeta...