segunda-feira, 23 de junho de 2008

[ ontem a noite ]

O amor se recolheu.
Juntou todas as lembranças, e enfiou-se em uma caixa.
E junto dessas lembranças, na mesma caixa, guardei os pensamentos com que abri esse meu blog. A crença em um único amor, puro e verdadeiro. Crença já não tão certa assim.
Sim, conheço um amor puro e verdadeiro, mas já não creio ser ele o único.
Ele é forte, por vezes traiçoeiro. Mas é, até então, inabalável.
A questão é que já aprendi como guarda-lo. Minha caixa só se abre quando eu quero.
A fase da obsessão já passou.
A aprendizagem sobre o comportamento humano mudou meus pensamentos (ou parte deles). A idéia de que o amor se encontra no coração, já não aparece em meus textos.
Gostar de alguém é um comportamento reversível. { mas as lembranças são eternas }
Estou disposta, e realmente interessada por um sentimento que me faça bem.
É que já acredito que isso é possível.

Com tudo isso, penso se um dia não mudarei totalmente. Talvez a Psicologia abra meus olhos.
{ e talvez esse seja meu desejo mais íntimo }
Talvez a magia se vá de meus pensamentos e sonhos.
{ ou talvez eu encontre a verdadeira magia }
Ainda me é estranho saber que meus sentimentos e atitudes não são únicos, e muito menos inéditos. Mas me alegra a oportunidade de compreendê-los.
Não, A Psicologia não é para me entender. Quer dizer, talvez em parte seja. Mas o que eu mais quero é poder ajudar outras pessoas a compreenderem o que parece ser incompreensível.

E relendo tudo isso reconheço minha imaturidade. E me frustro perante a escassez do que por vezes julguei ser suficiente.

.~> Agora fecho o caderno, apago as luzes e me deito na cama. Sei que meus sonhos me tornarão garota novamente.
[ Hoje durmo feliz. Pois ele vai pra Lua para me trazer uma aliança roxa *-* ]

I'll keep you locked in my mind…

“VoCê* pegou minha mão
VoCê* me mostrou como
VoCê* me prometeu que ficaria por perto
Aham, Tá certo...
Eu absorvi suas palavras
E eu acreditei em tudo que VoCê* me disse
É, aham, Tá certo...
Se alguém dissesse há dois anos atrás
Que VoCê* iria embora
Eu apagaria todos eles com um soco
Porque eles estariam errados
Eu sei melhor que eles
Porque VoCê* disse ‘para sempre’
‘E sempre’
Quem diria...
Lembra-se quando nós éramos tão bobos
E tão convencidos e tão, tão legais
Oh, não!Não, não!
Eu queria poder te tocar de novo
Eu queria poder ainda te chamar de amigo
Eu daria qualquer coisa
Quando alguém disse seja agradecido
Para aqueles que já não estão por perto
Eu acho que eu não sabia como mesmo
Eu estava totalmente errada
Eles sabiam melhor que eu
Ainda sim você disse ‘para sempre’
‘E sempre’
Quem diria Yeah yeah
Eu te manterei trancado em minha mente
Até nós nos encontrarmos novamente
Até nós...Até nós nos encontrarmos novamente
E eu não te esquecerei, meu amigo
O que aconteceu?
Se alguém dissesse há dois anos atrás
Que VoCê* iria embora
Eu me levantaria e socaria todos eles
Porque eles estariam enganados
Aquele último beijo
Que eu apreciarei
Até nós nos encontrarmos novamente
E o tempo torna tudo mais difícil
Eu queria poder me lembrar
Mas eu mantenho sua memória
Você me visita em meus sonhos
Meu querido,
Quem diria Meu querido, meu querido
Quem diria Meu querido, sinto sua falta
Meu querido, Quem diria
Quem diria...”

[ Who knew – Pink ]


Não é de minha autoria...
mas é como se fosse.

*...o grito mais alto ainda é suspiro...*

“…A life goes by
Romantic dreams must die
So I bid mine goodbye and never knew
So close was waiting, waiting here with you
And now forever I know
All that I want is to hold you
So close

So close to reaching that famous happy end
Almost believing this one's not pretend…”


De ti, guardo apenas os momentos mágicos.
Guardo os momentos em que me revelou o seu ‘eu’ mais sincero, o seu ‘eu’ verdadeiro.
Lembro-me cuidando de ti nos seus momentos mais tristes. Abraçando-lhe tentando reconfortar-te. Assustada por ver lágrima escorrendo no rosto daquele que sempre me protegeu. Meio perdida por descobrir em ti uma sensibilidade até então desconhecida.
Lembro-me cuidando de ti nos momentos de desconforto. E nesses momentos eu me transformava. A minha irritabilidade não existia para contigo. Acariciava-lhe, tentava lhe dizer algumas palavras, te ouvia. Até voCê* encontrar a paz novamente.
[Aah! *-*]
Em minha mente, teu rosto ainda como na primeira noite.
Em meus sonhos, voCê* em seu dia mais belo.
E em minha caixa, bem ao lado da cama, as lembranças daqueles dias. Lembranças do hoje é apenas platônico.
Apenas platônico.

.~> E na verdade, ainda não deixei de crer em teus brados heróicos...


domingo, 22 de junho de 2008

O bom filho à casa retorna.

Tô de volta por aquii.
É que escrever o que ninguém lê perde a graça.
;}

Sobre uma magia inocente...

É que a minha vida segue sempre no mesmo ritmo fantasioso.
As fantasias se multiplicam no ar. Então o vento bate gelado e lhes arranca a magia. Nesse vendaval, desmancham-se também os meus castelos construídos na areia.
Mas o temporal passa, e o vento cessa. Novamente ergo meus castelos de areia, e os moldo como meus sonhos, e os cubro das mais mágicas fantasias.
Acontece que sempre tem um vento forte, um tempo que muda em segundos e arrasta um temporal. E por vezes, aparece alguém que sopra.
Então meus castelos desmancham-se, e não raro, demoram para serem reconstruídos.
Mas nunca o deixam de ser.
Essa é a magia que quero. Essa é a magia que sinto.
Uma frágil magia, mas nunca a ponto de extinguir-se.
E é por ela que meço a irracionalidade da minha inocência. A minha fragilidade. O tamanho dos meus sonhos. E a força de meus pensamentos.
E é também por essa magia que guio meus atos. Minha idéias.
Meus olhos enxergam o lado bom das coisas, o melhor das pessoas, e a beleza nos momentos simples da vida.
Mas o que me incomoda é não saber enxergar o lado oposto, e ter sempre que tropeçar no escuro.