domingo, 22 de junho de 2008

O bom filho à casa retorna.

Tô de volta por aquii.
É que escrever o que ninguém lê perde a graça.
;}

Sobre uma magia inocente...

É que a minha vida segue sempre no mesmo ritmo fantasioso.
As fantasias se multiplicam no ar. Então o vento bate gelado e lhes arranca a magia. Nesse vendaval, desmancham-se também os meus castelos construídos na areia.
Mas o temporal passa, e o vento cessa. Novamente ergo meus castelos de areia, e os moldo como meus sonhos, e os cubro das mais mágicas fantasias.
Acontece que sempre tem um vento forte, um tempo que muda em segundos e arrasta um temporal. E por vezes, aparece alguém que sopra.
Então meus castelos desmancham-se, e não raro, demoram para serem reconstruídos.
Mas nunca o deixam de ser.
Essa é a magia que quero. Essa é a magia que sinto.
Uma frágil magia, mas nunca a ponto de extinguir-se.
E é por ela que meço a irracionalidade da minha inocência. A minha fragilidade. O tamanho dos meus sonhos. E a força de meus pensamentos.
E é também por essa magia que guio meus atos. Minha idéias.
Meus olhos enxergam o lado bom das coisas, o melhor das pessoas, e a beleza nos momentos simples da vida.
Mas o que me incomoda é não saber enxergar o lado oposto, e ter sempre que tropeçar no escuro.

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