quarta-feira, 2 de março de 2011

Da minha cama, o tempo parece lento.
O tic-tac do relógio na parede não pára. Mas há tempos ele não marca a hora certa.
O celular é que guia: ele que indica os minutos passando.
Os minutos estão passando!?
Já faz alguns dias que não os vejo passar, parecem estáticos.
O tic-tac não pára, mas o tempo parece continuar se arrastando, pesado.
Acontece que por vezes o descontrole não resiste, e acaba por tomar conta desse tempo.
Gritos e portas batendo.
Lágrimas.
E logo depois a exaustão, deitada em posição fetal na cama.
Ao olhar o relógio, passaram-se três minutos.
No silêncio do quarto o tempo volta a se arrastar.
Fecho os olhos e finjo sonhar. Enquanto a única coisa que ouço é o tic-tac do pesar do tempo...

3 comentários:

Raísa Lobato disse...

Bucólico, porém lindo seu texto!!
Parabééns, adorei seu blog!! :)

beijoss

Anônimo disse...

Saudades da autora desse belo blog, a garota complicada que não conheci mas jamais esqueci...

† Samurai † disse...

tempo, ansiedade, tempo, ansiedade..
incrivel como conseguimos ser perturbados por nossa inconstancia!

Interessante a forma na qual vc sempre é transparente em seus textos.. até quem não a conhece passa a conhecer-lhe como se fossem uma unica vida!

Parabéns Bah