domingo, 25 de julho de 2010

Exausta.
No momento posso resumir-me a isso.
É claro que antes retirei o irritada, chateada, revoltada, magoada, inconformada, e vários outros adjetivos. Foram todos eles que me levaram à exaustão, repetí-los apenas agravaria a situação.
Sei que tudo isso vem de mim. Brota daqui, e não de lá. Mas pra terceiros, ainda gosto de dizer que não é meu.
Não é meu. Todos esses sentimentos contraditórios não são meus. Se fossem, eu exerceria controle sobre eles. E tudo isso já não existiria.
Não é meu. Querer-te longe e assim dizer, não é meu. Não é de mim dizer o contrário do que sinto/penso/faço.
Ah! justo eu!
É de mim apenas alternar alteradamente entre extremos. Uma multipolariadade desgraçada!
É de mim apenas dizer, estagnar-me por 15 minutos, dizer besteiras, chorar. E aí então arrepender-me e tentar concertar o que foi feito nos momentos de quase-surtos.
É. Sempre passa.
O foda é que sempre volta...

Brotam lágrimas nos meus e nos seus olhos. Minhas mãos tremem e me descontrolo: continuo alternando alteradamente.
No meio da confusão, penso no desapego. Ele é impossível, e isso simplesmente porque eu quero.
Simplesmente porque na hora do choro recolho-me como criança e sinto o cheiro naquela almofada florida.

Continuo exausta.
As palavras surgem desesperadamente em minha mente, mas de tão desesperadas, atropelam-se e confundem-se.
Confundem-me.
Dou voltas, mas continuo no mesmo lugar.

Não quero acreditar que não tem remédio, mas como ja disse à ele, realmente não sei mais o que fazer.
É que pra mim isso não é tão simples...

2 comentários:

Psicóloga Tamires Damasio disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Psicóloga Tamires Damasio disse...

"Não quero acreditar que não tem remédio, mas como ja disse à ele, realmente não sei mais o que fazer.
É que pra mim isso não é tão simples..."

Bazinha, como eu sei o que é se sentir descontrolada, oscilando entre extremos, sabendo que por mais que passe, volta. Como eu sei o que é querer a "cura", imaginar que tem, mas pensar que não é fácil... E "aceitar" as coisas como estão.

O que eu tenho pra te dizer, eu já te disse e digo de novo: converse com Deus (ou escreva para Ele). Eu adotei esse costume de escrever a Ele dizendo o que sinto (sem papas na língua) e pedir que Ele transforme, primeiramente em mim, o que é preciso ser transformado para que as coisas melhorem. Depois peço que se não for eu quem precisa mudar, que Ele toque em que precisa.
É tiro e queda. Às vezes o vazio me preenche, o medo toma conta, fico sem esperanças, mas me lembro que tenho alguém que entende essa minha bagunça emocional melhor do que ninguém - DEUS. Ele entende o que nem nós entendemos. Ele vai no inconsciente, no recalque =P, e acredite, faz brotar no coração soluções (às vezes malucas, mas TOTALMENTE eficientes) que ninguém daria.

Hahaha... Falei mais que vc! Desculpa!